Lobão, Joice Hasselmann e Rodrigo Constantino analisam o processo de Abertura do Impeachment

Em tom amigável e descontraído, apesar de sério, o músico Lobão,  a jornalista Joice Hasselmann e o economista Rodrigo Constantino falam sobre os fatos em torno do processo de impedimento, aberto pelo deputado Federal Eduardo Cunha, e defendido pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e pela advogada Janaína Paschoal.

O programa Lobão Entrevista é um Hangout com convidados em que o compositor trata dos mais variados temas. Questões como Cultura, política, música, educação, etc.

Vale a pena assistir.

O Gigante, O Precipício e o Milagre – Despertamento e Redenção do povo brasileiro – Parte 2

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Manifestação do dia 16 de Agosto de 2015. Niterói, Rio de Janeiro.

Prometi dar continuidade a  um artigo que escrevi em  2013  por ocasião das manifestações que eclodiram em junho daquele ano.  Creio que não haja melhor momento do que este que agora vivemos, onde existe a possibilidade palpável daquele velho país, chamado República das Bananas ou Mandiocolândia –  se preferir – morrer e dar lugar a nação chamada Brasil.

Pois bem, esta trilogia,  iniciada nas manifestações de março perpassando por abril e fechando o seu ciclo, pelo menos, por agora, nesta última manifestação do dia 16 de agosto, foi obra  de inúmeras vozes; apoiada por alguns artistas e encabeçada, principalmente, por figuras  como Kim Kataguiri e Renan Freitas, ativistas que se inspiram nas ideias do Liberalismo, que está se tornando cada vez mais popular no Brasil e o Marcelo Reis, ativista de perfil mais conservador, que começou suas atividades na internet denunciando pedófilos. Pois bem, o que se viu nestas recentes manifestações, contrariamente do que disse a ministra Cármen Lúcia, numa entrevista politicamente comprometida, concedida a FOLHA, em sua edição do último dia 16, não foi um um povo confuso, como ela sugeriu, com placas de “abaixo tudo“ – pra ser fiel às suas próprias palavras-, foi uma nação indignada que cada vez mais, ao contrário, sabe o que quer e identifica os seus verdadeiros inimigos. Não é difícil para uma pessoa em suas plenas capacidades cognitivas, distinguir a natureza focal da nação verde-e-amarela, do caos criado por black-blocks, comunistas, nazistas infiltrados, intervencionistas militares, riponguinhas da Barra, patricinhas fitness, surfistas da Zona Sul e universitários ricos fãs do assassino Che Guevara; dos quais muitos fumam maconha e votam no PSOL. Não! Ao contrário do mar rubro, cinzento e negro que iluminou as ruas obscurecidas pela noite de todo o Brasil, com rojões e coquetéis Molotov, a onda verde-amarela, ao nascer do ensolarado domingo que raiou – sim, no domingo, porque a direita trabalha!-  reuniu de libertários ateus que defendem a liberação das drogas, até religiosos que nunca punham uma gota de álcool na boca; além disso: punks, gays, metaleiros, escritores, estudantes universitários, hipsters, líderes de movimentos liberais, anarco-capitalistas, ativistas pró-vida e conservadores em geral, dos quais, aqueles que são intervencionistas, os quais chamarei de ulta-conservadores, eram uma minoria pífia, que foi categoricamente rechaçada pelo povo, pois este está cansado de ser coadjuvante de sua própria história e  se nega a estar debaixo de qualquer governo que não seja uma democracia.

Destarte, a desfocada balbúrdia de junho, deu lugar a focal ação do povo tupiniquim.  Antes, a indignação era por causa da saúde, da educação, dos animais maltratados, do aumento de passagens de ônibus, e mais ainda, se demonstrava de maneiras menos concordantes, com e sem bandeiras de partidos, com ou sem violência, com ou sem máscaras, produzindo, dada a divergência de métodos, o caos total. Alguns grupos reconhecidos como de direita, gritavam dissonantes, protestando contrariamente a partidecos de extrema-esquerda. Não foram incomuns os vídeos com bandeiras vermelhas sendo queimadas por gente que aparentemente, nem tinha perfil ideológico definido. Cristãos mal-informados ladeados por militantes LGBT dos mais extremistas, black-blocks pichando o patrimônio alheio, quebrando carros, destruindo prédios públicos, invadindo lojas, roubando produtos… Outros, que nem eram black-blocs, fazendo a mesma coisa…

O que se viu no último dia 16 foi bem diferente, foi a saída do povo brasileiro às ruas, liderados, mas não comandados, por, principalmente, grupos liberais, conservadores e social-democratas que serviram apenas de agregadores e organizadores do grito das multidões, que atacou, não a consequente crise econômica, mas a sua causadora: a incompetente, corrupta, mentirosa e terrorista política lulopetista. Graças a esforços de liberais e conservadores como Olavo de Carvalho, Rodrigo Constantino, Luiz Felipe Pondé, Reinaldo Azevedo e alguns outros; que vieram antes ou foram somando com estes corajosos formadores de opinião, graças a isto, existe hoje uma sinergia, onde os núcleos mais conscientes, voluntariamente, esclarecem as massas ainda não tão bem informadas, sobre um dos males mais cancerosos deste país: o socialismo.

De onda a onda, de manifestação em manifestação, o trabalho das centenas de grupos de direita que se multiplicam, se faz sentir nos clamores ouvidos nas manifestações. Cada vez mais, o brasileiro defende a Liberdade e o Amor à Pátria, ou então, pelo menos, torna-se mais consciente da sua vocação libertária, criativa e patriótica, as vezes, sem saber ainda explicar, passa a olhar diferente para o empreendedorismo, para os impostos, para a invenção. O Liberalismo Cultural, do qual falou Jefferson Viana, já está em curso.

Forma-se, diante dos nossos olhos, o homem liberal-conservador. Este homem, símbolo do povo brasileiro, é como um exército que outrora desunido e confuso, foi bombardeado sem saber de onde. Agora ele detectou o alvo e não tolera mais o engodo e a manipulação. Diante destes fatos, impera a certeza: dias melhores virão. E serão dias de Liberdade!