Eu escolhi ser!

Eu não tenho muita coisa contra o relativamente conhecido Ministério “Eu escolhi esperar”. Acredito que pureza sexual deva ser ensinada aos cristãos, e se ela não for supervalorizada os efeitos podem ser positivos. Tirando o ponto de que a supervalorização acaba acontecendo, acho que o movimento leva ao assunto uma naturalidade mais ou menos inédita no evangelicalismo brasileiro, que cura alguns traumas religiosos de décadas e guia alguns a uma devoção mais sólida. Faltam aparecer agora os ministérios “Eu escolhi ter conhecimento” ( e não ser uma pessoa ignorante e perecível), “Eu escolhi ter coragem” ( e não me acomodar com as estruturas dificultosas que me cercam), “Eu escolhi ter virtude” (e ser uma pessoa que busca sua vocação e rejeita a mediocridade) e “Eu escolhi ter amor” (E pagar o preço de viver pela verdade contra a demagogia humana).